— Tolisses

Coisas do Ulisses Mattos

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Clóvis Bornay foi um dos nomes mais famosos do carnaval. Museólogo e carnavalesco, Clóvis era considerado um verdadeiro gênio na arte de criar fantasias, a ponto de ser declarado hors-concours nos desfiles de que participava, já que quase sempre vencia o concurso quando subia na passarela com seus trajes exuberantes. Ele morreu em 2005, aos 89 anos, e causou comoção. Seu rosto e sua voz eram conhecidos por milhares de pessoas, mas poucos o conheceram melhor que Ed, em quem Clóvis nunca pôs os olhos. Foi apenas por telefone que os dois conversaram durante 16 anos. Os bate-papos, que rolavam a qualquer hora do dia, mesmo de madrugada, começavam com Clóvis sempre sendo amável, mas terminavam aos palavrões, com Ed sendo xingado. Por quê? Ah, sim. Faltou dizer que essas ligações eram trotes. Sim, Ed passou 16 anos mandando trotes para Clóvis Bornay.

 

Quando eu e Silvio Lach vimos uma notícia sobre a Shit Box, achamos que seria uma ótima ideia fazer uma crítica sobre o produto para a nossa revista “M…”. Então, entrei em contato com a empresa inglesa e pedi para nos mandarem uma das caixas como cortesia. Eles toparam.  Então partimos para a produção de um vídeo com o teste.

Para usar e analisar a Shit Box, convocamos o comediante Nigel Goodman, que na época fazia apenas stand-up comedy e o podcast “Repórter Bêbado”. Ele teve a cara de pau de topar testar o produto a céu aberto, em uma bem visitada floresta do Rio de Janeiro. Além da crítica de Nigel, tivemos o hoje CQC Ronald Rios colhendo a opinião de populares sobre o peniquinho de papelão. Tudo registrado pela câmera de Erik Gustavo, que também editou o vídeo.

Eu faço uma participação especial no final. Acabou sendo o primeiro trabalho que reuniu todos os integrantes da Alta Cúpula.

“Qual é o celular que atinge o ponto 3G”? Foi com essa gracinha em mente que eu, Silvio Lach e Fernando Castro pensamos no singelo Teste do Vibracall, uma reportagem profunda feita para a terceira edição da revista “M…”. Para documentar nossa modelo testando qual aparelho tinha a mais satisfatória função vibracall, encomendamos uma produção assinada pela Badalhoca (que hoje cresceu e virou a Alta Cúpula). A entrevista com a piloto de provas foi conduzida por Ronald Rios, agora nacionalmente conhecido como o mais novo repórter do CQC.

Fizemos uma versão censurada, que foi expulsa do YouTube e Vimeo. Só nos restou o link sem censura para um site pornográfico, o XVideos. Assista apenas se você tiver mais de 18 anos.

 

O diretor do vídeo, Erik Gustavo, capturou também o impacto que a entrevista teve sobre o jovem Ronald Rios, que na época não tinha muita familiaridade com situações como aquela.

Essa empreitada rendeu elogios da comunidade científica e até o IV Tchananã Awards, do site Judão, na categoria Grande Momento em Internet e Tecnologia de 2008.

Ah, sim. O celular que venceu a contenda foi o meu. Até hoje o guardo. Nunca foi lavado.

Para o número 3 da revista “M…”, eu e Silvio Lach aproveitamos a onda das mulheres-frutas do funk, que estava no auge, e lançamos nossa própria musa frutinha: A Mulher Acerola. Nossa funkeira foi vivida por ninguém menos que Douglas Silva, o Acerola da série e filme “Cidade dos Homens“.

O ensaio foi feito pelo fotógrafo Max Moure, da Casa 13. Desfrutem do charme e da sensualidade marota da Mulher Acerola:

Para divulgar a revista, também lançamos mão da musa. Eu e Silvio bolamos o funk da Mulher Acerola e chamamos o pessoal da Zuêra para interpretar a obra de arte. Depois encomendamos um vídeo para Erik Gustavo e Ronald Rios, da Badalhoca (produtora que cresceu e agora se chama Alta Cúpula). Veja, ouça e dance:

Ensaio feito para a segunda edição da revista “M…“, criado por Silvio Lach, Fernando de Castro e eu. A ideia era fazer uma crítica bem ao nosso estilo sobre a situação do Rio na época (novembro de 2008). A brincadeira, divulgada em alguns jornais e sites, foi condenada por autoridades ligadas ao Turismo da cidade. As fotos são de Max Moure, da Casa 13.