— Tolisses

Coisas do Ulisses Mattos

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Quando eu e Silvio Lach vimos uma notícia sobre a Shit Box, achamos que seria uma ótima ideia fazer uma crítica sobre o produto para a nossa revista “M…”. Então, entrei em contato com a empresa inglesa e pedi para nos mandarem uma das caixas como cortesia. Eles toparam.  Então partimos para a produção de um vídeo com o teste.

Para usar e analisar a Shit Box, convocamos o comediante Nigel Goodman, que na época fazia apenas stand-up comedy e o podcast “Repórter Bêbado”. Ele teve a cara de pau de topar testar o produto a céu aberto, em uma bem visitada floresta do Rio de Janeiro. Além da crítica de Nigel, tivemos o hoje CQC Ronald Rios colhendo a opinião de populares sobre o peniquinho de papelão. Tudo registrado pela câmera de Erik Gustavo, que também editou o vídeo.

Eu faço uma participação especial no final. Acabou sendo o primeiro trabalho que reuniu todos os integrantes da Alta Cúpula.

Em 2010, depois de mais uma tragédia no Haiti, um grupo de cantores americanos se reuniram para regravar a clássica “We Are The World”, lançada em 1985 para angariar fundos a serem doados para a África. O primeiro projeto foi um tremendo sucesso, contando com vários cantores que estavam no auge da fama.

Mas quando vi o clipe com a regravação da música, dei de cara com um monte de rostos desconhecidos, inclusive rappers de que nunca ouvi falar. Então chamei meu parceiro de Alta Cúpula Ronald Rios (que na época também era um pobre desconhecido do grande público, antes de entrar para o CQC) para me explicar quem eram aqueles cantores. A ideia era que um comediante da nova geração me orientasse sobre a importância daqueles artistas, enquanto eu os comparava com os ícones do primeiro projeto. Eis os comentários enquanto rola o clipe:

Percebam que na época, eu não sabia quem era Justin Bieber e o próprio Ronald nem pronunciava certo o nome do garoto. Bons tempos.

“Qual é o celular que atinge o ponto 3G”? Foi com essa gracinha em mente que eu, Silvio Lach e Fernando Castro pensamos no singelo Teste do Vibracall, uma reportagem profunda feita para a terceira edição da revista “M…”. Para documentar nossa modelo testando qual aparelho tinha a mais satisfatória função vibracall, encomendamos uma produção assinada pela Badalhoca (que hoje cresceu e virou a Alta Cúpula). A entrevista com a piloto de provas foi conduzida por Ronald Rios, agora nacionalmente conhecido como o mais novo repórter do CQC.

Fizemos uma versão censurada, que foi expulsa do YouTube e Vimeo. Só nos restou o link sem censura para um site pornográfico, o XVideos. Assista apenas se você tiver mais de 18 anos.

 

O diretor do vídeo, Erik Gustavo, capturou também o impacto que a entrevista teve sobre o jovem Ronald Rios, que na época não tinha muita familiaridade com situações como aquela.

Essa empreitada rendeu elogios da comunidade científica e até o IV Tchananã Awards, do site Judão, na categoria Grande Momento em Internet e Tecnologia de 2008.

Ah, sim. O celular que venceu a contenda foi o meu. Até hoje o guardo. Nunca foi lavado.

Esse é um roteiro que escrevi em parceria com Raul Macedo (que é o pseudônimo de um cara que não podia assinar o roteiro, por motivos sigilosos), para o episódio 9 da primeira temporada de “Os Gozadores”, série com roteiro final de Álvaro Campos e exibida no Multishow. A trama A produtora alternativa de pornô brasileira descobre que é sucesso involuntário no Japão e tenta criar um filme voltado para o mercado japonês, que reconhecidamente é o que mais contém perversões e bizarrices. Se não me engano, a sugestão de falar sobre as taras nipônicas é minha (não lembro mais). Ao mesmo tempo, os produtores se veem diante de uma boneca inflável encomendada para liberar seus problemas psicológicos.

Um programa de turismo que vai apenas a lugares não considerados turísticos. Essa é a ideia de “Brazilians”, projeto de Ronald Rios e Nigel Goodman. No episódio piloto, faço uma participação como o diretor de um canal que recebe a dupla e os desafia a ir a Duque de Caxias.

 

 

O piloto chegou a ser avaliado por dois ou três canais e foi recusado. Curiosamente, alguns meses depois, a produção foi inscrita na Mostra Competitiva de Pilotos Brasileiros 2011, do Festival Internacional de Televisão, e foi selecionada para a fase final. Acabou não vencendo, mas a boa performance na competição fez com que a dupla decidisse gravar novos episódios, pela nossa Alta Cúpula, e exibir apenas na web mesmo. Mas agora, sem o tal diretor como personagem.

Minha proposta de trama para um dos episódios da série “Open Bar”, da produtora 2MLKS, exibida pelo Multishow: uma das personagens adota uma cadela de rua, sem saber que a coitadinha é ninfomaníaca e que fará com que se torne a cafetina da cachorrinha, devido a uma série de mal-entendidos.

Confesso que é uma historinha meio bizarra, mas é bem meu estilo. A ideia foi aceita como trama paralela do episódio 9 da primeira temporada, escrito em parceria com o criador da série, Álvaro Campos.

Curiosidades: O primeiro cliente que cruza com a cadelinha protagonista se chama Odisseu. Havia uma cena extra para os créditos, com referência a zoofilia, mas não foi gravada, obviamente.

Para o número 3 da revista “M…”, eu e Silvio Lach aproveitamos a onda das mulheres-frutas do funk, que estava no auge, e lançamos nossa própria musa frutinha: A Mulher Acerola. Nossa funkeira foi vivida por ninguém menos que Douglas Silva, o Acerola da série e filme “Cidade dos Homens“.

O ensaio foi feito pelo fotógrafo Max Moure, da Casa 13. Desfrutem do charme e da sensualidade marota da Mulher Acerola:

Para divulgar a revista, também lançamos mão da musa. Eu e Silvio bolamos o funk da Mulher Acerola e chamamos o pessoal da Zuêra para interpretar a obra de arte. Depois encomendamos um vídeo para Erik Gustavo e Ronald Rios, da Badalhoca (produtora que cresceu e agora se chama Alta Cúpula). Veja, ouça e dance:

Tive essa ideia, sobre um exorcista que enfrenta uma pessoa possuída por um demônio, mas sem ficar com aquelas presepadas todas que padres católicos e pastores evangélicos fazem. Seria um exorcismo racional. Falei desse argumento com meus parceiros da Alta Cúpula e eles gostaram. Resolvi interpretar o exorcista e chamei Nigel Goodman para ser o sujeito possuído, já com a certeza que ia mandar bem. Bolei uma linha de desenvolvimento do diálogo e ficamos livres para improvisar a conversa. Erik Gustavo, que registrou as imagens da maior parte do vídeo (obviamente, assumi a câmera na hora em que ele também apareceu na esquete), editou tudo e deu nesse vídeo abaixo, que está sendo bem comentado por aí.

Como parece ter sido bem recebido pelo público, é possível que eu transforme a brincadeira em uma série, com mais aventuras de Cléber, o Exorcista Racional.

Curiosidade: Minha ideia original era fazer um quadro sobre um demônio racional, que ficaria pedindo para o padre ou pastor falar de forma mais educada e sem palhaçadas. Mas depois achei que ficaria melhor no vídeo se o exorcista fosse o racional, dando chance para alguém fazer todas as peripécias de um endemoniado tradicional. Além do mais, o formato final dava mais margem para que virasse uma série de vídeos.